Apresentadores Maria Paula e Murilo Grossi.
Por Bruno Dantas
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O coquetel que antecedeu a abertura do FIC foi bem concorrido, pois era aberto ao público, e quem tinha convite não teve regalias, a não ser economizar o dinheiro. Uma falta significante foi a de lixeiras, a solução foi acumular os restos em pontos estratégicos. Houve quem sentisse falta de champanhe ou de um pouco mais de Coca-Cola. Os salgados em poucos minutos terminaram. A comida japonesa estava bem servida e procurada, a “briga” foi feia. Os doces não agradaram tanto, havia um que enchia a mesa comido pela metade, um jornalista ainda brincou: “Queria experimentar, será que está usado?”. Muitos nem era conhecidos:
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Carol: O que é isso? É quindim?
Mulher (cheirando): Não consigo identificar...
Carol (experimentando): Eca! É de gelatina!
Carol: O que é isso? É quindim?
Mulher (cheirando): Não consigo identificar...
Carol (experimentando): Eca! É de gelatina!
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Com muita gente e burburinho, houve um atraso de 30 minutos na entrada do coquetel e uns 15 minutos no início da abertura, mas como diz a Carol: “Envolveu gente, tem atraso!”. Um pianista distraiu o público com umas duas músicas enquanto o tempo passava e, antes da entrada dos apresentadores, uma homenagem foi feita à memória do Doutor José Farani, que dá nome à Academia de Tênis.
Com muita gente e burburinho, houve um atraso de 30 minutos na entrada do coquetel e uns 15 minutos no início da abertura, mas como diz a Carol: “Envolveu gente, tem atraso!”. Um pianista distraiu o público com umas duas músicas enquanto o tempo passava e, antes da entrada dos apresentadores, uma homenagem foi feita à memória do Doutor José Farani, que dá nome à Academia de Tênis.
A apresentação de Maria Paula e Murilo Grossi foi muito agradável e sem muitas formalidades. A integrante do Casseta & Planeta tentou tirar risadas da platéia, ao fazer piada do seu blusão (ou seria vestido) e da careca do Murilo, mas não foi tão bem-sucedida como o desejado. Assim como a propaganda dos seus textos no Correio e a quase gafe com “assistir minha crônica”, mas logo consertada por “ler”.
Foi com muito prazer e satisfação que assisti a abertura do FIC-Brasília 2008, que, como não podia deixar de ser, não foi tão perfeita tecnicamente, mas nada grave. Os filmes para abrir o festival não poderiam ter sido mais bem escolhidos.
Primeiro o curta Pajerama (leia a crítica), de Leonardo Cadaval, apresenta em animação a cidade invadindo e transformando a floresta. O caçador índio tornou-se a caça da urbanização. Postes e fios o prendiam. Árvores feitas de semáforos e placas enlouquecidas. Estação do Metrô Sumaré em plena mata. E no final, pajé e índio aguardam serem consumidos pela cidade.
O longa do Woody Allen, Vicky Cristina Barcelona, foi, sem dúvidas, o melhor da noite e o mais aclamado momento da abertura do FIC, que teve uma platéia não muito participativa.
O evento, que já exibiu mais de mil filmes em primeira mão ao público brasiliense, e contou com a participação de mais de 300 artistas para apresentar e interagir com a platéia, ajuda no fortalecimento da arte e cultura de Brasília. O 2° Prêmio Itamaraty, por exemplo, recebeu a inscrição de quase toda a produção nacional.
O homenageado da 10ª edição foi Paulo José, que recebeu o prêmio das mãos do ator Orã Figueiredo, e foi bem sincero ao assumir que “gosta de receber prêmios”, ao mesmo tempo em que esbanjava simpatia e humildade. E deixou a mensagem: “Nem todos podem estar na flor da idade, mas podem estar na flor da sua idade”.
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